O Parque Nacional do Iguaçu, criado em 1939, pelo Decreto N° 1.035, abriga o maior remanescente de floresta Atlântica da Região Sul do Brasil. O Parque protege uma riquíssima biodiversidade, constituída por espécies representativas da fauna e flora brasileiras, das quais algumas ameaçadas de extinção, como onça-pintada, puma, jacaré-de-papo-amarelo, papagaio-de-peito-roxo, gavião-real, peroba-rosa, ariticum, araucária, além de muitas outras espécies de relevante valor e de interesse científico.
A expressiva variabilidade biológica somada à paisagem singular de rara beleza cênica das Cataratas do Iguaçu fizeram do Parque Nacional do Iguaçu a primeira Unidade de Conservação do Brasil a ser instituída como Sítio do Patrimônio Mundial Natural pela UNESCO, no ano de 1986. O Parque é exemplo de sustentabilidade, onde é realizado o desenvolvimento socioambiental com integração entre a proteção e conservação e o uso sustentável dos recursos naturais.
O parque está localizado entre os municípios de Cmte. Andresito, Santa Lúcia, Santa Tereza do Oeste, Céu Azul, Serranópolis do Iguaçu e Puerto Iguazú.
Marcado por sua beleza, e por ter uma das mais espetaculares cataratas do mundo, o Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná, foi o segundo Parque Nacional brasileiro a ser criado. Atualmente sua área total é de 185.262,2 ha.
A altura máxima das quedas é de 80 metros. Os saltos têm nomes próprios, como Floriano, Deodoro, Benjamim Constant, mas o mais famoso é a Garganta do Diabo. As rochas do Parque se originaram de processos vulcânicos - o chamado vulcanismo de fendas que ocorreu na região entre aproximadamente 165 e 120 milhões de anos.
Protege toda a bacia do rio Floriano, um dos afluentes do rio Iguaçu, uma raridade no sul do Brasil pela quantidade de água e de nascentes próximas à rodovia BR-277, entre Céu Azul e Santa Tereza. Além disso, o Parque representa um patrimônio genético riquíssimo, protegendo uma grande parte da Floresta Estacional Semidecidual, sendo que nas porções altas, a mais de 800 metros do nível do mar, pode ser encontrada a Floresta Ombrófila Mista, ou Mata de Araucária.
Quanto à biodiversidade de fauna, já foram feitos registros de 257 espécies de borboletas, porém estima-se que existam cerca de 800, além de 45 mamíferos catalogados, 12 anfíbios, 41 serpentes, 8 lagartos, 18 peixes e 200 espécies de aves.
A gestão desta Unidade de Conservação Federal é realizada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão federal vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, responsável pela gestão das Unidades de Conservação do Brasil.
Para informações:
Visite o site www.cataratasdoiguacu.com.br
E-mail:
parnaiguacu@icmbio.gov.br
Telefone:
(45) 3521 8383
Aberto diariamente das 9h às 17h
O Parque Nacional do Iguaçu foi a primeira Unidade de Conservação brasileira a ser instituída como Sítio do Patrimônio Mundial Natural pela UNESCO. É necessário que os visitantes colaborem e respeitem as normas do Parque:
Mantenha-se nas trilhas predeterminadas, não use atalhos.
Jogue o lixo nos locais adequados ou encontre uma forma de acondicioná-lo para trazê-lo de volta.
Não alimente os animais. Observe-os a distância.
Ande em silêncio, preservando a tranquilidade e a sensação de harmonia que a natureza oferece.
Animais, plantas, rochas, frutos e sementes encontrados no local fazem parte do ambiente e nele devem permanecer.
Tire apenas fotografias; deixe somente leves pegadas; e leve para casa imagens na sua memória.
Tenha cuidado com os quatis quando estiver consumindo alimentos. Apesar de estarem habituados com a presença humana, eles podem atacar em busca de comida. Esses animais podem transmitir a raiva humana, doença infecciosa aguda e mortal, transmitida por meio da mordida, arranhões ou lambedura do animal contaminado com o vírus.
Pode ser visitado durante todo o ano, com menor fluxo de visitação nos meses de junho e julho em razão do frio.
Para visitar o Parque Nacional do Iguaçu, é necessário adquirir o ingresso, que tem o valor estipulado pela Portaria MMA/ICMBIO nº 831, de 28/9/2018.
O Parque está localizado no KM 18 da BR-469 e o acesso pode ser feito de carro ou ônibus.
Os moradores de Foz do Iguaçu e municípios vizinhos possuem o benefício do Passe Comunidade.
O trânsito de automóveis é limitado no interior do Parque para evitar atropelamento de animais e reduzir emissão de poluentes. O transporte é feito por ônibus panorâmicos, com acessibilidade e informações para o visitante.